Foi ao ar nesta sexta-feira (10) o último capítulo de Sete Vidas. Tempos antes de sua estreia, a segunda trama escrita por Licia Manzo para a Rede Globo acabou veiculada no horário das 18h.
O que difere Sete Vidas das novelas que estamos acostumados a ver é a falta de vilões. Não foram vilões que causaram as separações de Miguel e Lígia e de Júlia e Pedro, por exemplo.
Na opinião de muitos, pelo que venho observado ao longo dos últimos quatro meses em que Sete Vidas esteve no ar, isso fez de Sete Vidas uma novela acima da média.
Outros, como eu, valorizaram as boas atuações do elenco, mas acharam que faltou um pouco de energia à novela.
Quando Sete Vidas começou, achei muito interessante toda a batalha de Júlia para descobrir sua origem e o drama pelo qual a mocinha passou ao pensar que era irmã de Pedro, de quem se aproximou logo no primeiro capítulo.
Depois, no entanto, comecei a ter a sensação de que a ausência de um típico vilão fazia falta para dar mais fôlego e agilidade a Sete Vidas.
Outro ponto: apesar de terem justificativa, os comportamentos hesitantes de Miguel e Pedro eram angustiantes.
O que Sete Vidas teve de melhor, na minha opinião: a personalidade de Júlia, a amizade da protagonista com a prima, Elisa, e o casal de irmãos gêmeos Luiz e Laila. Ele, gentil e equilibrado sem ser chato. Ela, aquela personagem que falava as verdades que precisavam ser ditas.
Enfim, na minha visão, Sete Vidas foi uma obra que, dentro da sua proposta, teve uma duração ideal e foi exibida no horário certo. Pode não ser unanimidade, mas hoje em dia poucas novelas conseguem isso. Por não ter apresentado super vilões ou grandes” barracos”, penso realizou um grande feito ao conquistar um público fiel.
E vocês, queridos leitores , gostaram de Sete Vidas? Deixem suas opiniões nos comentários!