
Oi, pessoal, tudo bem? Foi ao ar nesta segunda-feira (25) o capítulo final de Novo Mundo, novela que, ao longo dos últimos seis meses, foi um sucesso de audiência no horário das 18h da Rede Globo. E a receita desse êxito do primeiro folhetim de Thereza Falcão e Alessandro Marson como autores titulares, foi, além de apresentar fatos da História do Brasil e utilizar diversas licenças poéticas para tornar tudo mais folhetinesco, ter tido grandes destaques no elenco.
Quem acompanhou Novo Mundo sabe que esta foi uma trama em que muitos personagens conseguiram conquistar a simpatia do público. Como não falar, por exemplo, dos hilários Elvira Matamouros (Ingrid Guimarães), Germana (Vivianne Pasmanter) e Licurgo (Guilherme Piva)? Outros nomes, como a jovem Isabella Dragão (Cecília) e Roberto Cordovani (Sebastião), alcançaram imensa importância na novela. Ela com sua força e desejo de justiça e ele com sua vilania.

Falando dos núcleos tidos como principais, Joaquim (Chay Suede) e Anna (Isabelle Drummond) cumpriram lindamente suas funções de heróis de Novo Mundo e, merecidamente, terminaram juntos e felizes. Vale citar aqui que, na opinião de muitos, Anna poderia ter sido melhor aproveitada na trama. No entanto, fazendo uma análise justamente da quantidade de bons personagens que houve em Novo Mundo, creio que os espaços foram bem distribuídos.

No núcleo da família real, em que se concentrou o contexto histórico de Novo Mundo, Caio Castro (Dom Pedro) e Letícia Colin (Leopoldina) enfrentaram, com toda a certeza, os maiores desafios de suas carreiras até o momento. E cumpriram o trabalho com louvor. Como não elogiar, por exemplo, a atuação de Caio em cenas cruciais mostradas no folhetim, como a proclamação da Independência do Brasil, o Dia do Fico e a nomeação de Leopoldina como princesa regente da nação? Foi realmente digno de aplausos.
Falar sobre o desempenho de Leticia Colin como a princesa/Imperatriz Leopoldina é falar, na minha opinião, sobre o nível máximo de perfeição que uma atriz pode atingir na interpretação de uma personagem. Como já falamos aqui em outras oportunidades, Letícia e seu mergulho no papel levaram Leopoldina ao patamar de protagonista de Novo Mundo. Assim, o destino da doce, linda e forte princesa, que foi a responsável por decretar, de fato, a Independência do Brasil, foi o que mais gerou expectativa no público. Além de toda a doçura da princesa que Leticia Colin construiu, a trágica realidade de Leopoldina (que morreu muito jovem e sofrendo com as traições do marido, principalmente com Domitila, interpretada em Novo Mundo por Agatha Moreira) preocupava os telespectadores. Todos sentiam profunda raiva do comportamento de Dom Pedro em relação à esposa e queriam que a princesa, carinhosamente apelidada de “Leô” nas redes sociais, chegasse ao final da novela viva e feliz.
Dentro de Novo Mundo, sem dúvida, o personagem que representou tudo de bom que os telespectadores desejavam para a princesa foi José Bonifácio (Felipe Camargo). Como também já falamos aqui no Território da Novela, Bonifácio, que chegou à trama para ser ministro do governo de Dom Pedro, tornou-se grande amigo e protetor da princesa. A relação entre Leopoldina e Bonifácio foi tão forte que, na minha opinião, tornou-se a maior e mais bonita das licenças poéticas de Novo Mundo. Afinal, na novela, o vínculo dos dois foi além da simpatia mútua apontada pelos registros históricos. Em certo momento da trama, o público passou a acompanhar o enorme dilema do ministro, que, com a convivência, passou a sentir um grande amor pela princesa.

E o sentimento de José Bonifácio por Leopoldina, bem como o encantamento dela a partir da descoberta desse amor, foram interpretados com tamanha maestria por Felipe Camargo e Leticia Colin que o possível casal ganhou uma imensa torcida. Mesmo sabendo o quanto seria complicado por se tratar de personagens reais e diretamente ligados à história do país, muita gente (inclusive a autora deste texto) passou a querer ver Leopoldina desapegar-se do marido que tanto a humilhava, esquecer todas as convenções e se permitir viver um amor de verdade.
Pois é. No final das contas, porém, a opção dos autores para promover um bom final para Leopoldina foi manter a relação entre ela e José Bonifácio como um amor platônico capaz de emocionar e acalentar o coração da sensível imperatriz e levar ao ar uma regeneração quase milagrosa do agora imperador. Faltando muito pouco para Novo Mundo terminar, Pedro aparentava ter deixado de lado sua tórrida paixão por Domitila e agia como um bom marido. Então, no último capítulo, o Imperador e a Imperatriz apareceram em harmonia e unidos em prol do Brasil.
E então, queridos leitores, o que vocês acharam do final de Novo Mundo? Contem pra gente nos comentários! Beijos e até o próximo post!